Pó do Sumiço
No coração do Grimório, o Pó do Sumiço nasce como história e sombra. Não é simples mistura: é mapa de partidas, é silêncio tecido em pó. Na minha receita única e sacerdotal, cada elemento é uma palavra dita baixo ao vento — obsidiana para recolher o rastro, turmalina negra para erguer o muro que dobra caminhos, mirra e olíbano como lágrimas de árvore que embalam o desaparecer.
Há também a cinza de carvalho, memória do fogo que apaga marcas, e o pó de couro que lembra o corpo que parte, todas as matérias colocadas não como fórmula técnica, mas como símbolos vivos de partida. Entre eles, a pele de serpente deixada para trás na estrada, já trocada pela criatura e encontrada, é mencionada como símbolo de desprendimento; fios de teia antiga, como redes que desfazem rastros; sigilos riscados em carvão que sussurram a ordem de não voltar.
O perfume seco do Pó traz arruda e artemísia, ervas que fecham portas, e a ardência cálida da pimenta-da-Jamaica junto a outra pimenta de sabor ancestral, lançando uma linha quente que faz o mundo recuar. Tudo isso, embalado pela intenção, é o que compõe a lenda do sumir, não um manual, mas um cântico.
Este Pó do Sumiço é consagrado sob a Lua, cantado e guardado; é fruto da prática e da tradição que eu, Sacerdotisa Juliana Medeiros, carrego. Há na sua assinatura a promessa de afastar o que não serve: pessoas, situações, rastros e energias que insistem em permanecer.
Nas palavras do Grimório: o poder não está apenas no que se põe no pó, mas no gesto de ordenar o mundo a mover-se e mover-se ele faz. Para quem escuta com atenção, a escrita revela tanto o mistério quanto a exclusividade: esta é uma receita de culto, uma obra de autoridade ritualística, pensada para desaparecer o que atrapalha o caminho.
O Pó do Sumiço atua de formas múltiplas e versáteis, sempre com a intenção de afastar aquilo que atrapalha:
- Polvilhar discretamente na soleira da casa para fechar passagem de pessoas indesejadas.
- Traçar uma linha no batente da porta, criando um limiar invisível.
- Espalhar em caminhos e trilhas para dobrar os passos alheios.
- Carregar um pouco em saquinhos pessoais, mantendo o efeito próximo.
- Polvilhar nos cantinhos da casa onde a energia costuma estagnar.
- Aplicar em gavetas ou objetos pessoais para cortar ligações indesejadas.
- Usar junto à defumação para intensificar rituais de afastamento.
- Misturar simbolicamente em banhos externos de descarrego.
- Salpicar sobre sigilos e símbolos que ordenam o sumiço.
- Polvilhar em documentos antigos ou contratos energéticos para encerrar vínculos.
- Traçar uma linha simbólica no chão para fechar passagem espiritual.
- Salpicar em torno de velas e altares durante rituais.
- Depositar em envelopes ou cartas para selar a partida de relações escritas.
- Criar caminhos de retorno simbólicos em rituais de afastamento.
- Proteger o comércio ou ambiente de trabalho, afastando influências indesejadas.
- Em rituais de cura emocional, para fazer sumir memórias e laços que atrapalham.
- Fechar ciclos e rituais de desligamento, marcando o fim de situações.
- Dissolver elos vibracionais, desfazendo ligações energéticas indesejadas.
- Polvilhar em malas ou veículos como proteção simbólica durante viagens.
- Aplicar antes de dormir como ativação noturna, para que o universo mova o que atrapalha.
- Escrever o nome da pessoa em um papel, expor ao pó e descartar simbolicamente.
- Colocar uma fotografia sobre o pó e oferecer ao caldeirão, encerrando a imagem.
- Redigir cartas ou decretos, declarando que tal pessoa deve sumir, depositadas sobre o pó como selo de intenção.
- Aplicar em objetos que guardam lembranças ou ligações indesejadas, para dissolver vínculos.
- Realizar ritual de devolução, usando o pó para enviar energia de volta ao mundo, reposicionando o que não é seu.
- Passar o pó do sumiço sobre uma vela branca, escrever o nome da pessoa como uma tesoura e acender em ritual.
- Usar em rituais e feitiços, adicionando força à intenção de afastamento.
- Incorporar em decretos e ordens, como apoio simbólico ao que se deseja sumir.
- Queimar no caldeirão durante rituais de banimento, liberando energia de partida.
- Aplicar para pessoas específicas, situações ou energias que incomodam, sempre com intenção clara e ética.
- em dolls
- hoodoo
- mojo bags
Outras formas de uso:
1. Papel
Escreva o nome dela e diga: “Vai embora da minha vida”, “Me deixe em paz”, “Deixa em paz minha casa”, “Meu casamento”, etc.
Queime e jogue as cinzas no lixo ou na descarga.
2. Vela
Escreva o nome na vela e acenda.
Salpique uma pitada do pó ao redor da vela.
Deixe queimar de 15 a 30 minutos e apague com cuidado.
3. Objetos
Salpique o pó em objetos da sua casa ligados à pessoa ou à situação que quer afastar.
4. Pé da pessoa
Se for discreto, salpique um pouco do pó nos pés da pessoa (como gesto simbólico de afastamento).
5. Texto ou carta
Escreva uma frase declarando que a pessoa sai do seu caminho.
Salpique o pó por cima e queime.
6. Saquinho
Coloque o nome dela num saquinho com o pó.
Guarde 7 dias e depois jogue no lixo fechado.
7. Enterrar simbólico
Escreva o nome num saquinho com o pó.
Enterre num vaso de planta em casa e visualize a pessoa saindo da sua vida.
8. Água ou dissolução simbólica
Escreva o nome no papel, salpique o pó e depois dissolva o papel em água, jogando a água num vaso ou ralo da sua casa.
9. Nó de corte
Escreva o nome numa tira de papel ou barbante, faça 3 nós focando na intenção de afastamento, depois corte e jogue fora.
10. Caminho do vento (descarte rápido)
Escreva o nome, salpique o pó e jogue em um local aberto (varanda, quintal) deixando o vento levar simbolicamente a pessoa da sua vida.
O Pó do Sumiço, como o próprio nome diz, é para fazer desaparecer aquilo que atrapalha sua vida. Ele não é feito para desejar mal, prejudicar ou causar dano a ninguém. Não explode, não machuca e não traz sofrimento real; ele é uma ferramenta de limpeza, afastamento e reorganização energética, para que você possa caminhar livre de influências negativas e situações que fazem mal.